Defendido e articulado pelo Instituto Brasileiro de Equideocultura (IBEqui), novo fórum foi lançado na terça-feira (09/11), na Secretaria de Agricultura
Em cerimônia realizada na terça-feira (09/11), na sede da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento (SAA), em São Paulo (SP), foi anunciada pelo secretário da pasta, Itamar Borges, a criação da Câmara Setorial de Equídeos, que será um fórum permanente de interlocução entre o setor privado e público, com o objetivo de fortalecer o agronegócio. A solenidade contou com a presença de autoridades, representantes de entidades e técnicos do setor.
“A Secretaria de Abastecimento e Agricultura de São Paulo propiciou ao IBEqui um momento marcante para o cavalo. Faremos da câmara um campo de oportunidades. Teremos um espaço para a troca de informações e apreciação de propostas, entre o setor público e privado, na busca de soluções para os nossos gargalos, através de políticas públicas”, destacou Manuel Rossitto, presidente-executivo do Instituto Brasileiro de Equideocultura (IBEqui).
ASSINATURAS DE RESOLUÇÕES
A noite também foi de importantes assinaturas de resoluções: Aplicativo Resenha Virtual, que torna mais ágil e seguro o transporte de animais dentro do Estado, e Guia de Transporte Animal Eletrônica (e-GTA), que permite a emissão do documento pelo próprio produtor rural ou criador de cavalos, de forma simples e rápida, utilizando o celular. Segundo Luís Bianco, coordenador da Defesa Agropecuária, as medidas tornam São Paulo referência em sanidade animal.
“Fico muito feliz de poder contar com a parceria do IBEqui que, junto às entidades do setor, trouxe importantes sugestões. Acolhemos cada uma! A exemplo disso, podemos destacar a simplificação e modernização para emissão da GTA. Os criadores deixam de depender dos escritórios e passam a expedir direto das propriedades. Isso representa a desburocratização, por meio do autosserviço, com baixo custo para o criador”, explicou Itamar Borges.
CADEIA PRODUTIVA EM NÚMEROS
A cadeia produtiva do cavalo congrega inúmeros elos, antes, dentro e depois da porteira, contribuindo para formação de mão de obra especializada, gerando oportunidades de negócios e mais de 3 milhões de empregos. O cavalo sustenta famílias e movimenta a economia do país. O setor vem se solidificando e mostrando seu verdadeiro potencial dentro do agronegócio, sem contar os avanços sociais proporcionados por esse animal, inclusive na ressocialização de pessoas no pós-Covid.
“Segundo pesquisa do IBGE, o rebanho equino nacional cresceu 1,9% em 2020, se comparado ao ano anterior, somando quase 6 milhões de cabeças de cavalos, entre animais de lida, lazer e turismo, competição, segurança e ações sociais. Estudos realizados em 2016, apontam um PIB de R$ 16 bilhões, mas temos certeza que já evoluímos muito e podemos arriscar a dizer que esse número já esteja em R$ 30 bilhões”, apontou o presidente do Conselho de Administração do IBEqui, Caco Auricchio.
“Precisamos manter nossos esforços, nossa união, e fazer com que o setor de Equideocultura ganhe cada vez mais, força e visibilidade de forma justa. Não seremos mais esquecidos! É inadmissível que um setor dessa magnitude não seja tratado com o devido valor e respeito que merece, por isso é fundamental a atuação do IBEqui, nos garantindo também a Segurança Jurídica dos Esportes Equestres, que está ligada à nossa maior bandeira, o Bem-Estar Animal”, completou Caco.
A ANTT – Associação Nacional dos Três Tambores é uma das entidades fundadoras do IBEqui.
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Texto: Assessoria IBEqui / Foto: Divulgação